segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Começo de ano no meio do ano.

Difícil se acostumar com o ano letivo começando em agosto. Durante toda minha vida vinha o natal, ano novo, praia e novo ano escolar, dá-lhe comprar livro, régua, lápis e aquela lista imensa e cara.
Agora não, o verão passa e logo no finzinho começa o novo ano na escola das meninas. Ainda não me acostumo. Sou pega meio de calça curta, levo susto quando elas me falam que o professor mudou e etc. A minha sequencia lógica ficou incompleta. Ué? Cade o natal e ano novo?
Este ano a coisa deu uma leve complicada. O sistema escolar por aqui é bem diferente e minha filha mais velha, de 12 anos já vai enfrentar uma forte pressão. É que neste ano as notas delas definem se ela irá ou não frequentar o ensino de nível mais alto. Dificil explicar mas aqui se dividem as crianças em três grupos e somente o grupo mais forte vai direto para que eles chamam de Ginasium e que dá direito as universidades lá na frente. Uma baita peneira. Os outros grupos vão para cursos profissionalizantes fora universidade. Mais ou menos isto. 
Ainda não sei como vamos enfrentar tudo isto pois acho que 12 anos é pouco para tanta pressão, mas ela tem coragem e garra apesar ainda da dificuldade no alemão escrito.
Enfim, não tenho muito que filosofar, tenho é que ajudar a minha filha a encarar e fazer o melhor que ela puder.


2 comentários:

  1. Dri, mas como são os salários? Se eu faço um curso profissionalizante eu estou condenado à pobreza? Vou comer o Schnitzel que o diabo amassou? Ou são mais ou menos equilibrados? Porque se os salários forem parecidos acho essa divisão interessante, afinal nem todo mundo precisa de faculdade.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Não acho que o salário é problema, o país é rico demais (ainda). Acho ruim a peneira ser tão cedo. Quantas crianças talentosas, potenciais artistas, médicos,etc ainda estão muito imaturos neste momento e logo de cara já são jogados para escanteio? minha única ressalva.

      Excluir