![]() |
Esta semana de férias fui visitar minha querida prima/irmã em Londres. Sair de Basel e pegar um vôo para Londres não demora mais que uma hora. Vantagem de morar por aqui, afinal a Europa é um ovo comparado ao brasilzão.
A casa dela é casa de artista. Um estúdio abarrotado de quadros, esculturas e potes, mil potes de cerâmica dela e de amigos . Tudo quase empilhado e ao mesmo tempo solto, flutuante, com seu espaço. Não sei como ela consegue. Ela chama a casa de barco, pois tudo tem seu milimétrico lugar.
O nosso dia era andar com o cachorro nos parques, ir trabalhar com ela, comer na rua sempre alguma coisa boa e pensar no que íamos jantar em casa já que estávamos com as meninas e nada de gandaiar pela noite londrina. A peixeira passa na casinha dela de terça a noite, uma van cheia de peixe fresco e quem dirige é uma inglesinha loira que parece ter saído do palácio real. Jantamos muito bem obrigado.
Gosto de londres, mas o que mais gosto são os seres humanos que circulam por lá. Mulheres de shorts curtos e meia calça preta surrada, na cabeça um coque enorme em forma de ninho quase na testa, uma deselegância discreta de suas meninas como dizia Caetano. Homens com ternos caros e meias coloridas. Africanos com tranças e miçangas, japonesas vestidas de boneca, crianças de uniforme com terno e gravata. Parece que não mas este caleidoscópio fashion faz sentido no final , é a cara da cidade.
E adoro quando a voz eletrônica do metro me avisa: mind the gap!

Nenhum comentário:
Postar um comentário