quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Do quê uma caipirinha é capaz.



Estes dias conheci uma suiça que acabou de voltar do Brasil. Ela morou em São Paulo por seis  anos e agora esta voltando pra casa.  Logo de cara, gostamos de conversar, até porque nossa vida, apesar de oposta, é bem parecida. Ela se adaptando ao Brasil e eu a Suiça. Além do que, quando o alemão fica faltando, é só terminar a frase em portugues que ela entende.  Ela me contou que só nos últimos anos ela descubriu a praia, mais precisamente,  Juquehy.  Disse que no começo não entendia porque o brasileiro gosta tanto de ir a praia, como aguentamos ficar horas a fio na areia, como passamos um mes inteiro de maiô e chinelo junto com diversos tipos mosquitos . Até que um dia um amigo dela brasileiro a levou para Juquehy. Chegando lá, já deu sinais que se tratava de um paulista praiano profissional. Já pegou uma geladeirinha, cadeira, frescobol, guarda-sol e dinheiro.
Levou tudo pra praia e botou ela lá sentadinha debaixo do guarda-sol. Em seguida já colocou uma caipirinha na sua mão. Pronto. Sua vida jamais foi a mesma.
 Daquele verão em diante ela alugou casa, leu livro na rede, comprou citronela, tatuagem de rena e tererê , Agora somos duas aqui em Basel, sentindo falta de uma areia nos dedos e uma caipirinha com vista pro mar.


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