As minhas filhas estão de férias e hoje o dia amanheceu lindo pela primeira vez em 10 dias... Fomos patinar no parque. Pegamos patins, acessórios, sanduiches e ovo de páscoa restante e e lá fomos nós ( aqui na Suíça fazer farofa no parque é a coisa mais normal).
Chegando lá, passei meia hora ajudando a colocar joelheira, cotoveleira, pulseira, capacete,etc. Quase que precisei de manual de utilização! Minha filha me perguntou se eu patinava quando criança. Sim, eu patinava! Eram patins incríveis, americanos, de rodas paralelas que eu amava. Me lembrei que eu descia uma pirambeira no meu clube todo sábado e domingo e não tinha sequer joelheira. Meus joelhos guardam um pouco desta história até hoje.
Este pensamento se desdobrou um outros pensamentos e enquanto elas patinavam imaginei porque hoje estamos tão mais conscientes quanto à segurança do que a poucos anos atrás. Hoje usamos sinto de segurança, capacete, colete salva-vidas, óculos de natação, óculos contra raios UV, sapatos emborrachados e a lista é interminável. Será que é porque temos mais informações ou será que o mundo ficou mais inseguro e esta seja, talvez, a única maneira que encontramos para nos sentirmos um pouco mais protegidos?
Provalmente a resposta é mais complexa do que isto mas são atitudes boas e sem volta. Não dá pra imaginar viajar sem o cinto não é?
E lembro de uma viagem (entre tantas) no corcel Belina do Tio Ciscato, seis crianças dormindo uma em cima da outra, sem nem saber onde ficavam os cintos. Chegamos sempre são e salvos em São Sebastião . Com certeza tinha o Santo olhando por nós.
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